Segundo o Ministério da Educação, o Programa de Saúde na Escola (PSE), visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Desta forma tem como objetivo, contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Com isto, para o alcance dos objetivos e sucesso do PSE é de fundamental importância compreender a Educação Integral como um conceito que compreende a proteção, a atenção e o pleno desenvolvimento da comunidade escolar. Na esfera da saúde, as práticas das equipes de Saúde da Família, incluem prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde dos indivíduos e coletivos humanos. (http://portal.mec.gov.br).

Tendo em vista a grande importância do trabalho da equipe de saúde na escola, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) –I, realizou entre os dias 21/08/18 á 23/08/18, ações de saúde, na Escola Estadual João Tomaz Neto, Escola Municipal Santa Luzia e Colégio Nossa Senhora da Conceição, tendo como temas relevantes: IST´S, SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA E SITUAÇÃO VACINAÇÃO.

O público alvo que trabalhamos foi crianças e adolescentes a partir de 9 anos e essa prioridade de faixa etária foi dada com intuito de fazer uma vistoria nos cartões de vacina daquelas crianças e adolescentes que precisavam fechar o esquema vacinal da segunda dose do HPV, como também receber a primeira dose da mesma, além da meningo C, reforço da Dt , e hepatite B para aqueles que apresentavam cartões com esquema vacinal incompletos. Ressaltamos que os demais temas trabalhados é de fundamental importância, tendo em vista que o público alvo se trata de crianças e adolescentes, grupos estes que necessitam já ter um certo conhecimento sobre essas temáticas trabalhadas, pois segundo dados estatísticos da UNAIDS, RELATÓRIO INFORMATIVO – J U L HO 2018 apresenta estatísticas globais sobre HIV 2017 36,9 milhões [31,1 milhões–43,9 milhões] de pessoas em todo o mundo viviam com HIV em 2017. 21,7 milhões [19,1 milhões–22,6 milhões] de pessoas tiveram acesso à terapia antirretroviral em 2017. 1,8 milhão [1,4 milhão–2,4 milhões] de novas infecções pelo HIV em 2017. 940.000 [670.000–1,3 milhão] de pessoas morreram por causas relacionadas à AIDS em 2017. 77,3 milhões [59,9 milhões–100 milhões] de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia. 35,4 milhões [25 milhões–49,9 milhões] de pessoas morreram por causas relacionadas à AIDS desde o início da epidemia. E desperta a preocupação mundial , que hoje, 1,8 milhão [1,3 milhão–2,4 milhões] de crianças (menores de 15 anos) vivem com HIV. (https://unaids.org.br).

Realizamos atividades através de palestras e rodas de conversas, fizemos distribuições de panfletos, apresentamos e explicamos sobre o uso do preservativo masculino e feminino, e ao final deixamos em pauta um certo tempo para responder as dúvidas dos alunos, foi passado um papel para que as questões fossem feitas de forma anônima , já que estes temas geram um pouco de constrangimento, tivemos mais de 35 perguntas, e todas respondidas com êxito.

PRISCILA ROBERTA DE OLIVEIRA DANTAS

Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família-I

LAGOA DE PEDRAS

29 de Agosto/2018